Devil (2010)

Posted: Janeiro 13, 2011 in Anos 2000, M. Night Shyamalan



M. Night Shyamalan… Sempre que se vê, este nome, relacionado com um filme, a pele fica gelada, e os cabelos da mesma ficam arrepiados… São por causa da mesma forma que ficam quando se fala de John Carpenter, ou Del toro, ou algo assim, mas sim pelo oposto. É daquelas pessoas que teve um belo começo ( Sexto Sentido ), e que gradualmente veio arruinar seu futuro com pérolas de enorme desgraça como The Happening… 

Neste caso, posso dizer estranhamente que como escritor esteve bem, até mesmo no final do filme, algo que com os seus filmes causa sempre um ódio tremendo nos fãs deste tipo de cinema. A história basicamente é de um grupo de desconhecidos que trancados / fechados num elevador que parou por motivos desconhecidos, fica gradualmente menor, morrendo pouco a pouco cada um… Obviamente que ha uma razão para o mesmo, e que, não foi exageradamente criado nem executado… É um filme sobre o paranormal mas sem os exageros, digamos que toca subtilmente no paranormal conjugado com a ética humana. 

Em termos de qualidade dos actores quase desconhecidos (em grande parte) estiveram constantes sem exageros, além de um dos guardas mexicanos que a abordagem a essa personagem e o desenrolar da razão do elevador estar assim foi um pouco estranha, embora, viável. O mais curioso, pra mim foi a criatividade das mortes fora e dentro do elevador, lembra um bocado o Final Destination, o primeiro, que resultou tão bem.

Em suma, estava a contar em não gostar tanto deste filme como gostei, não iria ver ao cinema, não compraria a versão Blu Ray, contudo, seria um belo filme pra expor a um grupo de amigos que não é muito fã de terror, mas que contudo, estava com vontade de ver algo do género. Foram 80 minutos de muito agrado… mesmo sendo escrito pelo instável M. Night Shyamalan.


NOTAS POSITIVAS
  • M. Night Shyamalan voltando ao Sexto Sentido (aleluia)
  • Ambiente agradável e de fácil compreensão
  • Paranormal elegantemente referido sem exageros


NOTAS NEGATIVAS

  • Papel um pouco exagerado entre os dois guardas
  • Um ou dois momentos confusos no meio do filme 

3 Membros de 5





O que dizer de um dos filmes mais perturbadores da história do cinema de terror… O que dizer de uma experiência visual e sentimental que ainda hoje provoca uma inquietação extrema sempre que o aficionado por este género e, apreciador de filmes desta altura, vê esta película. Realizado pelo mestre Tob Hooper, o Texas Chainsaw massacre ocupa um lugar muito especial no coração dos adeptos.

Sua história, baseada em factos reais, iniciou uma onda de filmes deste género, aonde um grupo de jovens percorre os estados unidos e é “colhido” por um outro grupo de “maus”. Hoje em dia, tal como nos loucos anos 80, a formula do grupo de jovens foi utilizada vezes sem fim, contudo, na altura, o Texas chainsaw foi talvez o, ou um dos primeiros filmes a utilizar esta formula. Presos numa cidade remota, esse grupo de jovens tenta pedir ajuda a uma suposta família que vivia num “casarão, no meio de campos agrícolas, mal sabendo estes que de família normal, esta tinha pouco.

O resto é literalmente uma viagem única e literalmente macabra as profundezas do ser humano, aos instintos que levam uma pessoa se tornar basicamente um ser primário levado às necessidades básicas da vida O visual do filme é simplesmente único, não há nenhum outro filme que tenha esse tipo de visual, não quer dizer que não haja filmes com visuais melhores, mas… neste caso, não se sentia que era um visual especialmente feito pra filme, sentia-se pois que “era possível” acontecer isto, que era possível haver tal lugar.

Obviamente que não poderia acabar esta crítica sem falar do nosso famoso “Leatherface”, personagem que ficou imortalizada, no mesmo patamar como Michael Meyers (Halloween), Jason (Friday 13th), Freddy Krueguer (Nightmare on Elm Street) ou Pin head (Hellraiser). Um ser humano, doente, primário e simplesmente brutal, pra não falar obviamente de ser altamente perigoso… Sente-se o receio e medo, através da lente da câmara… sem duvida.

O filme é como já referido, uma experiência única, uma viagem a um inconsciente e a uma possibilidade geral de cada humano que é o facto de poder haver pessoas num estado mental semelhante ao referido no filme… Afinal de contas, tudo isto é baseado em factos reais… Repito, reais…


NOTAS POSITIVAS
  • O Ambiente criado por Tobe Hooper
  • Leatherface
  • Qualidade cinematográfica intemporal… Ainda hoje conseguimos ver perfeitamente esta película
NOTAS NEGATIVAS
  • Fraco desempenho dos jovens, como habitual, especialmente o da cadeira de rodas…

4 Membros de 5

O que é um filme de culto, quais são as condições existentes pra considerar um filme em particular um filme de culto? São questões muito comuns no mundo de terror e dignas de mil e uma discussões. Neste caso, o filme realizado pelo agora famoso, Sam Raimi, e desempenhado pela agora lenda, Bruce Campbell, tornou-se um dos maiores filmes de culto (e trilogia) na história do Terror. Com uma história base igual a muitos outros, The Evil Dead, transforma-se numa viagem completamente diferente de todo o resto, e com diferenças técnicas comparado com os outros da altura.
A história basea-se simplesmente num grupo de jovens que pretendem passar uns dias numa cabana no meio do mato americano, contudo, ao encontrar um livro chamado Necronomicon, tudo torna-se obscuro, macabro e perigoso, tentando Ash (Bruce Campbell), travar os espíritos que invadiram a cabana devido ao livro.
Resumidamente, é um filme “com muita pinta”, um estilo unico, individual, e diferente de todo o resto.
Podemos dizer que os efeitos visuais estão obviamente datados, podemos dizer que há algumas defeciências na história, podemos dizer que além de Ash, alguns dos outros 3 actores (sim, no total são só 4) podem ter sido um pouco inferiores à média, mas nada disso é irrelevante neste filme… Porque? Porque o filme é sólido, um ambiente particular, ambiente que transmite perfeitamente o que quer transmitir, leva o espectador ao mundo, ao seu mundo, e como já referido, tem uma imagem única.
The Evil Dead tem também a sorte (digamos) de ter Bruce Campbell, porque? Porque além de ser dificil (é de conhecimento geral mesmo não sendo actor nem perceber muito desse mundo) fazer metade do filme sozinho, Bruce Campbell (Ash) tem um carisma natural, tem uma presença no filme abismal, e faz um papel digno dos melhores actores no ramo… Escusado dizer que Bruce, por muito que tenha feito muitos mais filmes alem da triologia, é reconehcido mundialmente devido a esta mesma… Foi quase perfeito…
Em suma, The Evil Dead é aquele tal filme de Culto, aquele, que mesmo passados 19 anos, metemos no VCR, DVD, Blu Ray ou por outro meio menos legal, e deliramos tremendamente como se fosse a primeira vez que o vemos. Tem deficiências? Tem, nós sabemos e adoramos 🙂
NOTAS POSITIVAS:
  • Ambiente simplesmente único, não há outro filme com um ambiente semelhante
  • Execução semi-perfeita de Bruce Campbell como Ash
  • Técnicas de filmagem criadas neste filme muito originais e posteriormente usadas no mundo do cinema.
  • Filme perfeitamente aceitável pra a introdução a uma pessoa a filmes de terror, dificilmente considerado “filme datado/velho”
NOTAS NEGATIVAS:
  • Algumas pessoas aceitarão como um simples filme série B de terror, sem dar o devido valor.
  • Algumas situações um pouco irregulares em termos de representação pelos actores secundários.




3.5 Membros de 5



Martyrs ( 2008 )

Posted: Novembro 24, 2010 in Anos 2000, Cinema Francês, Torture Porn




Bem… Geralmente, quando não sei por onde começar na minha “Critica” a um filme é mau sinal, é sinal que o filme tem graves deficiências ou algo parecido que me impedem de explicar bem. Mas neste caso, a minha vaga ideia por onde começar é um bom sinal… muito bom sinal.

Talvez um dos filmes mais esperados em 2008, ano que pra o cinema de terror, foi mundialmente uma porcaria, Martyrs chegou viu e… Dividiu multidões dentro da nossa comunidade. É certo que todos, ou quase todos os filmes franceses de terror fazem isso, Martyrs consegue fazer com que o mais belo aficionado fique literalmente sem saber o que pensar ao acabar o filme.

A história baseia-se numa jovem que após mal tratos e exclusão social provocada por “desconhecidos”, decide vingar-se, isto depois de escapar e tornar-se na dita adolescente. Contudo, essa vingança, não é feita como realmente devia ter sido feita e coisas más, muitoooo más acontecem no desenrolar da mesma.

Pra mim o filme divide-se em três partes, e três “estilos” de história, algo que normalmente poderia ser a morte do artista ou neste caso, do filme, contudo, não é bem o caso. A primeira parte, que consta do inicio até ao começo da vingança, está quase perfeita, em termos de imagem e de história, penso que o único senão, no meu ver, tenha sido o pouco desenvolvimento das duas personagens principais, sua interligação, sua união exemplar. Outro aspecto que talvez, era desnecessário ou foi pouco aprofundado foi a procura pela “verdade” das identidades policiais. Contudo essa introdução torna-se forte e intimísta e da um ar de “paranormal” ao filme o que eu aprecio muito.

A segunda é desde do inicio da casa ate ao telefonema, aonde o filme se desenrola um bocado estilo À L’interieur (Critica mais abaixo no site), com um estilo de Torture Porn muito particular do próprio estilo francês, sangue é obrigatório e a dor psíquica e visual é inserida muito bem no espectador.

A terceira parte… bem… a terceira parte… é esta que lixa uma pessoa. A terceira parte explica definitivamente o porquê das torturas inicialmente referidas no filme… Contudo são explicadas num conteúdo muito surreal, que sinceramente por muito que quisesse explicar não dava, só mesmo vendo. Não estou a dizer que esse “motivo” seja mal, pelo contrário (nada melhor que um pouco de surrealismo) mas é um choque que pode tornar positivo ou negativo pra o mero adepto de terror. Talvez um grande senão, foi uma monotonia um pouco exagerada e pouco trabalhada (poderia ter sido mais interessante) na parte das torturas. Além disso, o filme peca no meu ver de uma ligação sentimental entre o espectador e as personagens, senti-me um bocado desinteressado se morressem ou não até mesmo a que sofreu no começo essas torturas, e no fim, e dai estar confuso por onde começar, não sentimos de forma alguma que os supostos “maus da fita” eram realmente “maus da fita” como aparentavam. É de notar uma excelente cena quase no fim, da “velha” (não quero adiantar muito) que numa conversa com um empregado, comete um acto deveras forte em cinema.

Talvez poderão perguntar o porque de 3 Membros e meio, enquanto que o À L’interieur teve 4… Além de minha opinião pessoal, este ultimo conseguiu aprofundar mais as personagens, e teve uma estrutura de filme muito mais bem conseguida… Não me fez querer ver quanto tempo faltava como no Martyrs após o fim da “segunda parte”.

NOTAS POSITIVAS:
  • Imagens intensas, cheias de conteúdo
  • Fim que por muito seja esquisito, está cheio de conteúdo e de razão por trás
  • Abordagem correcta ao Torture Porn… As vezes nem se precisa amostrar pra incomodar…
NOTAS NEGATIVAS:
  • Pouca ligação afectiva entre espectador + personagens
  • Estrutura de história com falhas ou construção estranha
  • Não é um filme pra todos (Nem todos aceitarão…)


3.5 Membros de 5

Ora aqui vai uma das obras primas da cinematografia dos estados unidos, um filme que pode orgulhosamente dizer que é daqueles que não deixa nada por fazer, e que perfeição é seu nome do meio. Chama-se The Silence of the Lambs e, digo, o filme é de génio! 
A historia desenrola-se entre duas personagens (papeis estes desempenhados por Jodie Foster e sir Anthony Hopkins), uma delas, um psicopata, doente, que está preso numa prisão de alta segurança, e a outra uma agente da FBI, jovem, com pouco experiência que é destacada pra investigar o paradeiro de uma mulher e conhecer um pouco mais da mente de Dr. Hannibal Lector.
O filme gradualmente torna a intimidade entre os dois, algo de surreal, de tão poderoso que quem vê o filme se sente tão incomodado como a jovem em questão. Os jogos mentais são doentes, complexos e pesados, sentido o espectador toda atmosfera desde do olhar profundo de Hannibal até ao respirar, passando pelas pausas entre falas. O guião está no meu ver simplesmente perfeito. Talvez sem tanta qualidade como os actores principais, todos os outros conseguem estar à altura e apresentar um filme, que estruturalmente e visualmente é uma pérola. Não é pra todos confesso, talvez deveremos ter um pouco de insanidade mental ou de surrealismo pra aceitar este filme na sua verdadeira grandeza, e de certeza que isto não é um filme indicado pra quem esta a iniciar a sua legacia no mundo de terror. 
Não é pelos aspectos visuais, não é pelo sangue, que por sua vez não é muito comparado com outros filmes antes e depois, mas sim pela sua intensidade, pelo seu aspecto psicológico, que nos faz tremer, mesmo em cenas que supostamente não haveria nada pra temer… Relembro-me na altura (e ainda hoje) de ficar totalmente paralisado sem saber o que pensar ou sentir, se realmente estaria a observar tão belo desempenho na TV.
Será difícil dar uma nota tão grandiosa como irei dar a este filme, por isso, talvez seja realmente um dos únicos que darei a nota da perfeição.
NOTAS POSITIVAS:
  • Tudo, principalmente o desempenho genial de sir Anthony Hopkins
  • A atmosfera pesada e inquietante desde do inicio das conversas entre os dois até ao fim do filme.
  • Intemporal, ainda hoje se vê bem, e recomenda-se (a quem esta familiarizado com filmes de terror, especialmente psicológicos)
NOTAS NEGATIVAS:
  • Nada, no meu ver

5 Membros de 5

… O que é que poderei dizer dizer sobre este filme… Sinceramente quase nada. Este será o resumo/critica mais breve que jamais farei, a única razão que o fiz foi pra alertar a quem leia isso que este filme é no mínimo infeliz… Muito Infeliz. A História é basicamente igual ao original, o que varia, obviamente, são os actores, e de preferência a criança, que, além do poster secundário (que não consegui arranjar), é o melhor que o filme tem. Actores estupidamente maus, pouco ambiente, estrutura demorada e lenta, desenvolvimento horrível… Até as duas cenas mais famosas do primeiro foram má feitas desta vez! Enfim… Dou por encerrada esta critica eheheh.
P.S.: Só Dou 1 Membro de 5 por causa do visual da criança, melhor que o original, por muito que fosse difícil.
NOTAS POSITIVAS:
  • Nada! (Fora a criança)
NOTAS NEGATIVAS:
  • Tudo!
1 Membro de 5


The Omen (1976)

Posted: Novembro 18, 2010 in Anos 70, Classicos, Saga Filmes Omen

Por agora farei um breve resumo e relato de um dos filmes mais controversos filmes para a sua altura, de seu nome The Omen
Uma jovem família, aonde o Marido é um embaixador dos estados unidos em Itália, tem um filho um pouco indesejável principalmente para ele. Após umas atribulações pré e pós parto, ambos aceitam o mesmo e depois de mudarem-se pra Londres começam eles a sofrer situações paranormais na sua mansão, verdadeiramente estranhas. Após mil e uma suspeitas, finalmente apercebem-se que o problema é realmente o filho, que resumidamente é a chave pra todo esse mal… Sem dizer o que realmente é, digo, que coisa boa não é de certeza eheheh.
Este filme, na altura foi alvo de criticas religiosas, alem de fundamento pró e contra o aborto, algo que eu pessoalmente nunca gostei de ver em filmes de terror, contúdo houve e haverá sempre. Muitos relacionam com outro classico, Rosemary’s Baby, pela estrutura do filme, contudo, o fim, no minimo, não é tao bizarro, além de varios aspectos que no meu ver diferenciam. Cada um no seu galho, digo eu.
Mesmo assim, continua a ser um classico, que infelizmente nao deveria ter sido tocado pra um remake (2006) e de uma forma tão triste como foi (Vou fazer uma critica ao remake, ai vou vou eheheh).
NOTAS POSITIVAS:
  • Visual do filo, Damien, simplesmente assustador!
  • Cenas cinematograficamente clássicas
  • Filme que poderá abranger o publico que quer comecar no Terror e o que é fanático
NOTAS NEGATIVAS:
  • Filme um bocado longo para o estilo de história, poderá secar algumas pessoas
  • Ritmo do desenrolar da história por vezes muito parado
3.5 Membros de 5

Não, não, não e não… Foi o que disse ao ver o fim deste filme no cinema. Fui para o mesmo com uma ideia um pouco clara do filme e sua história, através de um podcast de terror mas mesmo assim não foi o suficiente para aceitar este fim deste filme.
Sobre o ponto de vista de um padre (Cotton Marcus) numa cidade americana, uma equipa documentaria segue-o no seu ultimo “exorcismo”, exorcismo esse que como todos os anteriores, é uma fachada, desmistificando esse a arte de “exorcitar” pra ganhar muito dinheiro. Um filme que no começo parece mais uma visita rotina acabar por se transformar num pequeno inferno, tendo como centro deste inferno a pequena Nell Sweetzer. 

Há-que salientar o excelente desempenho dos actores, principalmente, o Padre, a criança, o pai e por fim o irmão. Sinceramente sem esses papeis tão bem feitos o filme com o fim tão horrivel, poderia ser uma das maiores decepções pelo menos este ano, mas não; Se aceitarem um fim tão bizarro e tão diferente, até que podem gostar do total do filme, mas pra mim, se ao regressarem a casa, o resto fosse todo ele desenvolvido na mesma… e encerrado na mesma… Metia este filme no meu top de todos os teus.

Enfim, recomendo a quer quiser ver grandes papeis, e por um excelente desempenho da criança, vale quase a pena ver o filme no seu total… Quase… eheheh

NOTAS POSITIVAS:
  • Excelente desempenho da Filha
  • Papeis bem fortes do elenco principal
  • Cenas fortes e que resultam bem no Cinéma Vérité
NOTAS NEGATIVAS:
  • O Fim
  • …O Fim
  • … Já vos disse que odiava o Fim?

3 Membros de 5





Rec é uma produção totalmente espanhola que causou sensação em 2007 em todo o mundo, principalmente em Hollywood, tendo um remake em ano depois ( Quarantine ). Em portugal, no fantasporto, foi alvo de fortes elogios ao quando de sua estreia.
O filme desenrola-se num prédio residencial de uma cidade espanhola, em que uma equipa de bombeiros é chamada ao local devido a desacatos. Juntamente com a equipa de bombeiros, vai uma equipa televisiva que estava a relatar a vida dos mesmos, e dai o facto de todo o filme ser filmado estilo POV (Point of View) ou tecnicamente falando, em Cinéma Vérité. Quando chegam lá, rapidamente apercebem que não são simplesmente desacatos e que tudo o que se passa naquele prédio é deveras muito estranho.
Todo o filme é de uma realidade muito aceitável, e os actores, muito pouco conhecidos, fazem um belo papel em fundamentar esta realidade.
De notar que dificilmente um filme de terror europeu consegue o feito notório de REC, este mesmo conseguiu estar em nº1 de vários paises europeus (por exemplo Itália).
NOTAS POSITIVAS:
  • Bom papel dos actores, pra tornar tudo um pouco mais “verídico”
  • Abordagem diferente ao filme de Zombies normal
  • Penúltimo e último acto do filme atmosférica mente muito inquietante

NOTAS NEGATIVAS:

  • Nem todos acham interessante o modo de Cinéma Vérité
  • Cinema espanhol não é pra todos

3.5 Membros de 5

Ora vamos começar a falar do pais que, no meu ver, hoje em dia, a par da Espanha, faz o melhor cinema de terror do mundo… França.
O filme é À l’intérieur, conhecido nos Estados Unidos por Inside, e é um dos filmes mais visualmente chocantes que já vi nestes 23 anos de terror.
A história desenrola-se só e somente na casa de uma das protagonistas, a qual está grávida, provavelmente de 8 quase 9 meses, mesmo após um grave acidente de carro. Em época natalícia, Sarah encontra-se sozinha em casa, o pai da criança encontra-se desaparecido em combate, por opção sua. Com uma personalidade difícil e arrogante, Sarah recebe forçadamente uma mulher em casa, que faz de tudo, mas mesmo de tudo para tirar (literalmente) o bebé de dentro de Sarah. Quando digo tudo, digo mesmo do mais insano que possamos pensar, em cenas completamente insanas e doentes! Uma casa que no começo aparente ser limpa, arrumada e normal, no fim deste filme esta completamente desarrumada e completamente vermelha de sangue! 
O ultimo acto do filme, é de uma excelência muito pouco vista normalmente. Como o filme se resume e fecha o mesmo é sinceramente excelente, e ficamos mesmo sem palavras nas ultimas cenas do mesmo. Contudo é recomendável que mulheres a pensar em ter ou que estão gravidas, não verem este filme porque é mesmo gráfica e psicologicamente muito pesado. 
O jogo de luz e de sombras é de se notar, conduz uma pessoa ao desconhecido e ao medo de uma forma perfeita, e tecnicamente sem erros. Contudo, mesmo com desempenhos grandes de Sarah e da Mulher ( que não tem nome ) o filme tem uma cena que eu, e não estou sozinho, não gostei nada e que fez descer um pouco na minha consideração (ainda bem que o fim redimiu)… foi o penúltimo acto. Esse penúltimo acto se desenrola com outras identidades que vieram em auxilio de Sarah e há uma cena lá que… não resultou.
Mesmo assim, tenho orgulho de dizer que este filme, mesmo vendo só em 2009, foi uma surpresa bem agradável pra mim, e ficou logo na minha lista de preferidos de todos tempos e do cinema francês. 
NOTAS POSITIVAS:
  • Jogo de Luz / Sombras excelente
  • Ambiente perturbador (não aconselhável a grávidas) 
  • Fim brutalmente perfeito
NOTAS NEGATIVAS:
  • Penúltimo acto do filme deixa um pouco a desejar
4 Mãos de 5